A escola, na maioria das vezes, valoriza demais a resposta certa. É o raciocínio convergente sendo motivado a se sobressair.
O aluno, desde cedo, é cobrado no sentido de sempre encontrar a resposta adequada a cada questionamento. Em grande parte das vezes, o aluno não é incentivado ou "trabalhado" para desenvolver o seu senso crítico, sua autonomia e sua criatividade.
A criatividade é um aspecto inato ao ser humano, motivado pela imaginação, pelo "estalo" rápido e, muitas vezes, certeiro, frente a alguma dificuldade encontrada. É uma combinação de um "dom" com fatos e situações já vividas pelo indivíduo. Essa linha de raciocínio é chamada de divergente.
Essa linha de pensamento seguida pela grande maioria dos professores, onde o aluno não é convidado ao debate de idéias, à discussão crítica sobre os temas apresentados, remete o indivíduo ao raciocínio convergente, onde o que importa é a busca pela solução adequada à resolução de um problema.
É lógico que explorar o tema da criatividade no ambiente escolar não é um trabalho fácil, uma vez que envolve fatores psicológicos, pedagógicos e sociais.
A pessoa dotada de criatividade consegue respostas mais rápidas para muitas situações, onde idéias simples, na maioria das vezes, são a alavanca para o desenvolvimento de idéias complexas.
Mas a grande questão é: será que a escola, através do professor, pode estimular o aluno que não tem muita criatividade a conseguir atingir um grau de desenvolvimento desse mecanismo mais elevado, ajudando-o a melhorar suas habilidades e torna-lo um sujeito crítico e participativo socialmente?
Para que isso ocorra, o professor deve dirigir atividades que visem o desenvolvimento da criatividade, autonomia e pensamento crítico do aluno.
O próprio sistema muitas vezes é estruturado para não dar esse tipo de "liberdade" ao aluno. Não é interessante formar indivíduos "pensantes" e sim pessoas bitoladas, acostumadas a simplesmente solucionar problemas com respostas certas e previsíveis.
É necessário que se permita ao aluno questionar, indagar, ter curiosidade, participar dos eventos importantes, não só da vida dicente, como também socialmente. É na escola que o aluno deve ser preparado para se tornar um ser humano crítico, criativo, aprendendo a prestar mais atenção à sua imaginação, sendo participativo e não um mero "coadjuvante" na vida.
A criatividade pode ser potencializada quando se possibilita que o aluno apresente suas idéias, sem restrições ou medos, inclusive permitindo que o mesmo, muitas vezes, volte a trás e mude de idéia ou trace uma nova linha de raciocínio. Toda idéia é boa até que se prove o contrário. Existem pessoas que nascem com esse dom da criatividade encravado em seu ser, mas existem também pessoas que podem ser incentivadas a descobrir esse mecanismo dentro de si, que está ali "dormente", só esperando que alguém lhe permita aflorar, transformando a vida desse sujeito, preparando-o realmente para encarar a vida, com uma auto-estima apurada e uma vontade de vencer surpreendente.
Bianca Trajanoski
Gabriela Libardoni
Gisele Schwab
Keyti Lilian
Sabrina Gonçalves
Sandriele Noriler
É importante ressaltar a quebra de paradigma em relação à criatividade como principal aliada apenas dos meios artísticos. Não é somente em criações musicais, esculturais, gráficas que a criatividade é fundamental. No ramo científico, faz-se necessário a capacidade de elaboração e originalidade tanto em relação à pesquisa científica, quanto à prática docente.
ResponderExcluirA relação entre as ciências e a criatividade deve ser aprofundada e discutida, pois, a ligação entre as duas é íntima. Quanto trabalho docente deve
desenvolver a capacidade criativa de seus alunos e fortalecer até mesmo a do próprio professor, fazendo valer a relação ensino-aprendizagem.
A utilização de métodos alternativos visando o ensino construtivista, no qual acontece à produção do conhecimento valorizando a criatividade, influencia no processo de desenvolvimento criativo, ao contrário da reprodução de conceitos pré-estabelecidos nos moldes do ensino tradicional.
A formação da personalidade criativa de uma criança participa na construção de um adulto mais flexível, autoconfiante, espontâneo, fluente, curioso e perseverante, afirmando o conceito da criatividade como uma habilidade a ser desenvolvida, não sendo um dom imutável.
Mariana Drewinski
Gabriel Baldissera
Lougans Sette
Felipe Piola
Nas séries iniciais o professor nos ensina a sermos criativos expressando nossos sentimentos no desenho, na música, e até na dança. Fazendo assim, com que os alunos fiquem mais concentrados e interessados e por suas aulas.
ResponderExcluirComo profissional criativo, o professor torna-se carismático e gera um encantamento nos discentes, ao procurar interagir com os meios de comunicação e valorizar a opinião dos educandos. Para tanto é interessante que esteja conectado com as novidades que aparecem, pois sua profissão é dinâmica. A busca pela criatividade é um desafio, pois no mundo atual procura-se não o mais inteligente, mas aquele que faz acontecer de maneira diferente e criativa.
Muitas vezes vemos professores que são totalmente o oposto de educadores criativos, palestrando suas aulas como se fossem máquinas programadas para falar apenas aquilo que foi decorado. Alunos, como bons ouvintes precisam de estimulo para que as aulas não se tornem monótonas, sendo assim, mais divertidas e interessantes. Na contemporaneidade atual o mundo pede que sejamos criativos, tanto na escola como em nosso trabalho.
Como profissional de ensino, o educador tem o dever de estimular os seus alunos a serem criativos, ativando pontos do cérebro que façam pensar, desenvolver, criar.
Kamila Krinski Faria e Mariliz Faria Budeneck -2º CB Manhã
Disciplina Seminários II