Na primeira opção, fazemos uma transcrição do texto, tal qual o original. Na segunda, criamos um novo texto: este equivale semanticamente ao original, é fiel a ele, mas responde por si. Tem sentido completo e estrutura gramatical própria, e não requer a presença da fonte citada para ser compreendido.
Mas quando usar cada recurso? Quando é razoável transcrever o texto, isto é, copiá-lo sob a autorização das aspas, e quando é mais recomendado parafraseá-lo, ou seja, resumi-lo com outras palavras? Simples: a norma em escrita acadêmica é a paráfrase. Nosso grande exercício para nos tornar autores, aliás, consiste justamente em ler fontes bibliográficas e repeti-las, o que requer capacidade tanto de apreensão dos argumentos como de síntese.
Já a citação literal reserva-se a ocasiões especiais; por exemplo, quando a forma como o autor escreveu é importante; quando se visa corroborar ou refutar as próprias palavras usadas pelo autor; ou, ainda, quando o autor escreve de tal maneira que não se poderia repetir suas afirmações em termos diferentes. Para essa citação, é preciso anunciar voz alheia em texto próprio. Veja, no infográfico que acompanha este post, como decidir entre a citação literal e a paráfrase.
Fonte do texto: http://www.palavrasescondidas.org.br/2016/05/citar-ou-parafrasear-eis-questao.html
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